segunda-feira, 9 de julho de 2012

Filhos de Parepidemous

“...Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia...” (1Pe.1:1 NVI). Parepidemous os forasteiros em transito. Pensando ainda nos conflitos sócio-economicos gerados pelos paroikous, pensando na segregação social, alienação cultural, restrição pessoal, xenofobismo etc... ainda teremos que enfrentar o desconforto do descrédito por sermos forasteiros em transito. Não era a cidade natal daquele pobre povo desterrado, não era sua língua, não era a mesma cultura, as pessoas olhavam com desconfiança, seus filhos não poderiam ser matriculados nas escolas locais, seus filhos não poderiam sair nas ruas e brincar a vontade dado ao idioma. Estes homens estavam ali por um único objetivo, fugindo de uma perseguição religiosa, os judeus buscavam contra a vida de qualquer que se chamasse cristão, sob os olhares indiferentes de um Imperio poderoso que buscava manter-se lado a lado com os judeus religiosos. Parapidemous os forasteiros em transito, dormiam ora me Bitínia, ora em Ponto, seus lares eram temporais, preservavam a cultura nativa, as mulheres com seus costumes diferentes das mulheres naturais daquela região, os modernismos da Capadócia não serviam para estas mulheres santas, suas culturas liberais não eram aprovadas pelos santos cristãos, estavam ali de passagem. Parapidemous os forasteiros em transito, não estavam ali para um intercambio cultural, eles tinham uma missão, sua missão não era meramente fugir, fugir e fugir, sua missão era gerar filhos em Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Ásia e em Bitínia. Como gerar filhos quando não se tem perspectivas, imagine a discussão familiar sobre ter ou não filhos, mais eles não falavam em filhos naturais, eram muito mais importante que isto eles tratavam de filhos moldados a imagem e semelhança de Deus, filhos espirituais, os nossos antigos pais na fé nos deixaram um legado, forjar filhos que não se amoldem a este mundo corrompido, mesmo assim que tenham a capacidade de gerar filhos de Parapidemous, filhos que entendam que são forasteiros em transito, que sua passagem aqui é temporal. Quais seriam então as características de um filho de parapidemous? 1 – Os filhos de Parapidemous são gente de visão: A – Visão de que dias melhores virão. B – Visão de que este não é o seu lugar C – Visão de que são filhos do Altíssimo, por isto andam em lugares. 2 – Os Filhos de Parapidemous são gente que sabe de onde veio e para onde vão: A – A pressão sócio-economica, não abate, pois sabem que vieram de uma terra que mana leite e mel, e vão retornar B – A pressão cultural não abate, pois sabem que o lugar para onde eles vão é o céu, e no céu cultura é passageira, o que vale lá é a cultura da adoração C – A pressão xenofóbica é também temporal, pois sabem que o artífice e construtor da grande cidade é o mesmo Rei das nações, podem dizer o que quiserem diante do nosso Deus, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor. 3 - Os Filhos de Parapidemous tem a certeza da salvação: A nossa salvação não é meramente social, ou politica, como era na situação dos Parepidemous que Pedro escreve, nossa salvação é espiritual. A nossa salvação é certa, pois se salvarmos o nosso espírito, teremos a salvação de nossas finanças, a salvação moral, ética etc... A diferença entre o parepidemous é que ele sabe que como forasteiro residente, não dá para acumular na terra distante as riquezas, elas tem que ser acumuladas nos céus. Ser um forasteiro com certeza de salvação é algo maravilhoso, te convido a desfrutar desta certeza da salvação, desfrutar do que o Apostolo Paulo dizia, como não tendo nada mais possuindo todas as coisas... Na próxima semana, iremos tratar sobre OIKOS ou PAROIKOUS? Atte. Pr.Dr. Wagner Teruel www.espacopentecostal.net.br www.itsteologia.net

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