sexta-feira, 19 de julho de 2013






Deus de braços abertos
Uma visão sobre a cruz e a crucificação

Cruz tem varias variantes, no grego, no latim, as vezes no grego é chamado de Xylon (Xylon) que significa árvore ou madeira e é um sinônimo de cruz também é chamada de Staurus Staurus estaca ou cruz. Trata-se de um instrumento para tortura e excução, no qual aquele que morria na cruz era considerado maldito (Gl.3:13).
A cruz no cristianismo tem vários significados a saber:
1 – Libertação do pecado e da morte. Siede afirma que: “a cruz é o lugar onde Deus suporta e vence o sofrimento e a morte, a fim de que possa dar vida a um mundo  vencido pelo pecado e pela morte (ap. 22:14)
2 – Demonstração do amor de Deus: na morte de cruz Deus lida de forma objetiva com o pecado e a ofensa à sua santidade e que faz separação entre o ser humano e Deus.
3 – Na cruz se cumpre duas funções de Juiz e de Advogado: é na cruz que o Juiz justo e reto ordena o cumprimento da ordem do derramamento de sangue para perdão, e nela há a intercessão e também o pedido de absolvição de pecados. “...Pai perdoa-lhes pois não sabem o que fazem...”
4 – A cruz é sinônimo de reconciliação: reconciliar é tornar a conciliar, criar entendimento, o homem que não se entendia com o Deus Todo-Poderoso, agora pode compreender e ser compreendido por causa da Cruz.
5 – A cruz é símbolo de discipulado: Jesus disse: “... se alguém quer vir após mim, negue-se a sí mesmo tome sua cruz e siga-me...” esta afirmação deve ter resultado em um impacto assustador principalmente para os judeus do primeiro século, por terem visto muitos carregando o patíbulo para serem crucificados, o serviço a Deus parece ser condenação para o mundo e liberdade para os servos que lindo paradoxo.
Uma vez entendido o contexto histórico-social a declaração de Paulo de o Cristo crucificado é “pedra de tropeço” ou escândalo skandalon para os judeus e “loucura” mõria para os gentios torna-se lógica e clara. Para os cristãos, no entanto, permanece como um ato e uma demonstração do poder e da sabedoria de Deus (1Co.1:23-24).


Eles não estariam exatamente no que você chamaria de uma lista daqueles “que se espera santidade”. Em efeito, alguns dos costumes e atitudes fariam pensar que as pessoas do sábado na noite poderia encher o cárcere da cidade. Que poucas porções de santidade havia naquela multidão tão suja e provavelmente não deveriam usar gel e perfumes. Porem, por mais estranho que possa parecer, é esta mesma humanidade que faz com que pareçamos perfeitos, somos tão perfeitos aos olhos do mundo que parece ser que jamais precisaríamos de alguém para nos recordar a tolerância de Deus, você pode encontrar esta classe de pessoa? Talvez você alguma vez se perguntou como poderia Deus, neste mundo, usar-lhe para mudar o mundo, olhe para estas pessoas. Quais pessoas? As pessoas que Deus usou para mudar o mundo, pescadores, estadistas, médicos, cobradores de impostos, vendedores, mecânicos, serralheiros, se trocassemos de profissão sem o devido aperfeiçoamento que seria destas profissões? Um desastre não é mesmo? Da mesma forma não somos nós quem mudamos ou fazemos é o Deus de braços abertos.
1 - Abraão  o Pai na Fé:
Comecemos por Abraão, apesar de ter sido elogiado por Paulo devido sua fé, este pai de multidões, não esteve sem a sua debilidade, ele tinha uma língua embusteira que não podia controlar! Em uma ocasião, para salvar seu próprio pescoço, deixou soltar esta perolas : “Diga que você é minha irmã”, ao falar pra Sara sobre seus medos, não era o zelo familiar e sim o zelo pessoal.  Por duas vezes traficou sua integridade.
Você poderia construir sua fé sobre esta classe de líder?
Deus sim, é que Deus toma o bom de cada um de nós e perdoa os nossos erros, Deus usou Abraão para ensinar a fé.
2 – Moisés o Legislador:
Definitivamente um dos maiores nomes da historia de Israel, porem até os oitenta anos parecia que não sairia muito além do que era. UM PRINCIPE CONVERTIDO EM UM FORAGIDO.
Realmente você escolheria um assassino foragido para te ensinar de lei? Acredito que não.
Deus, sim, ele chama o foragido e lhe entrega os 10 mandamentos, e em cada canto da terra que Moisés se escondeu, Deus o chamou, dos prados quando cuidava das ovelhas, no deserto com a sarça, Deus havia escolhido Moisés para legislar. Assustado o velho Moisés imediatamente tirou as sandálias com o rosto em terra fez a pergunta transformadora QUEM SOU EU SENHOR? Desta forma Moisés tornou-se protagonista de uma grande libertação
3 – Davi um homem segundo o coração de Deus:
O rei em uma certa tarde entediado resolve olhar pela janela, uma linda mulher se banhando foi o suficiente para que o estimado rei cometesse adultério e também assassinato, não seria bem o tipo de pessoa que você diria é segundo o coração de Deus. Seu  espirito arrependido e também sua forma de adoração tocavam o mestre.
Realmente você seria súdito de um adultero e assassino? Com certeza não
Porem, Deus o escolheu, não escolheu o pecado, não escolheu a maldição que recaiu o adorador, porem, escolheu a ação de arrependimento, a ação de devoção.
4 – Jonas o profeta:
Logo vem Jonas o profeta, ministro do Deus Eterno, porem, Jonas tinha outras ideias, ele não desejava ir a malvada cidade de Nínive, ele queria ir para Tarsis, desceu, pagou sua passagem, desceu ao porão e dormiu. Não seria mais fácil o peixe ter devorado a Jonas? Não seria melhor se tudo houvesse acabado ali, pois ficou estampado a independência e rebeldia de Jonas.
Você ouviria uma mensagem profética de um rebelde? Com certeza não
Porem, Deus escolheu o profeta Jonas para ministrar a salvação.
E seguem e seguem as histórias. Elias o profeta mal humorado e presunçoso, Salomão o rei que sabia de tudo, Jacó o vendedor astuto, Gomer a prostituta, Sara a mulher que duvidou de Deus.
Uma historia pós a outra e Deus seguia usando apenas o melhor de cada um, e deixando o pior de cada um deles, até mesmo na genealogia de Jesus houveram pessoas de atitudes questionáveis como Tamar a adultera, Raabe a prostituta.
Ao encerrarmos esta mensagem o que nos fica marcado é que os pecadores sempre existiram e sempre existirão até a volta de Cristo, e nenhum pecador pode salvar o homem apenas o Deus com seus braços abertos.
Ao perceber que cada destes lideres poderiam acrescentar a vida cristã, porem, não poderiam forjar a mentalidade cristã, isto era outra coisa, Deus manifesta-se em carne.
Pessoas e não santos, nem super homens ou gênios, porem, pessoas. Ladrões, bajuladores, amantes, mentirosos. Ele usa a todos. E o que faltar em perfeição, Deus lhes dará em amor.
Mais tarde, jesus resumiu o amor de Deus com uma parábola, e contou que um jovem decidiu que a vida da fazenda era muito rotineira para seus gostos e aspirações, ele precisava de algo mais, assim  que, com o dinheiro da herança recebida, foi embora para encontrar a grande historia da sua vida, porem, o que ele encontrou foram vagabundos, falsos amigos, e uma linha interminável de desempregados, quando havia chegado ao extremo ao ponto de colocar sua vida junto de um porco, engoliu o orgulho, colocou as mãos nos seus bolsos vazios e começou a comprida viagem de volta a casa. Durante todo o caminho estava repassando as palavras planejadas que iria dizer ao seu velho pai. Ele nunca as usou, nunca pode falar porque justamente quando chegava no ponto alto da colina, seu pai, que já o estava esperando. As palavras de desculpas do jovem foram rapidamente apagadas pelas palavras de perdão do seu pai. E o corpo fatigado do jovem caiu nos braços abertos do pai.
Os mesmos braços abertos que lhes deram boas vindas foram que receberam a Abraão nos carvalhais de Manre, a Moisés no monte Sinai, Davi nos prados com as ovelhas, Jonas no ventre do grande peixe.
Nada de dedos acusadores, nada de punhos fechados, nada de “EU TE DISSE”, ou de “ONDE VOCE ESTAVA?” nenhuma destas perguntas. Nada de braços cruzados, não somente os braços abertos do meu salvador.
O que nenhum homem ousou a sonhar.
Os braços abertos do homem da cruz, os heróis espelham uma sociedade. Para entender um país é neces­sário analisar seus heróis. Reverenciamos aqueles que personifi­cam nossos sonhos — os contraventores levantam um brinde ao bandido, os escravos admiram o libertador e os membros de uma seita exaltam o líder. O fraco notabiliza o forte, e o oprimido reverencia o corajoso.
O resultado é uma galeria de heróis mundiais em posições tão anta­gônicas quanto JosefStalin em relação a Florence Nightingale, Peter Pan em relação a George Patton e Mark Twain em relação a Madre Teresa. Cada um deles é um capítulo do livro chamado povo.
Criamos inúmeros heróis: do rei Arthur a Kennedy; de Lincoln a Lindbergh; de Sócrates a Papai Noel e ao Superman. Esforçamo-nos ao máximo, damos-lhes todo o crédito possí­vel, força sobrenatural e, por um breve momento de glória, temos o nosso tão sonhado herói — o rei que pode resgatar Camelot. Mas de repente a verdade aparece e a realidade emerge em meio à ficção, deixando exposto o interior da armadura. Percebemos, então, que os heróis, por mais maravi­lhosos que tenham sido, por mais valentes que tenham sido, foram produzi­dos em uma sociedade deturpada, a mesma em que você e eu vivemos.
Exceto um. Houve um que disse ter vindo de um lugar diferente. Houve um que, embora tendo a aparência humana, disse ter vindo de Deus. Houve um que, apesar de ter as feições de um judeu, estampava a imagem do Criador.
Aqueles que o viram — que o conheceram pessoalmente — sabiam que havia algo diferente nele. A um toque de sua mão, os cegos enxerga­vam. A um comando seu, os paralíticos andavam. A um abraço seu, as vidas vazias enchiam-se de sonhos.
Ele saciou a fome de milhares de pessoas com um cesto de alimentos. Acalmou a tempestade com uma ordem. Ressuscitou os mortos com uma palavra. Transformou vidas com um pedido. Mudou o rumo da história do mundo, morou em um país, nasceu em uma manjedoura e morreu no alto de uma colina.
Durante sua última semana de vida, ele resumiu suas afirmações em uma pergunta. Ao falar de si mesmo, perguntou a seus discípulos: "Que pensais vós do Cristo? de quem é filho?'"
Pergunta perspicaz. Pergunta muito bem colocada. O "que" é res­pondido pelo "quem". "Que pensais vós do Cristo" está implícito em "de quem é filho". Observe que Jesus não perguntou: "Que pensais vós do Cristo e de seus ensinamentos?" nem "Que pensais vós do Cristo e de suas opiniões sobre questões sociais?" nem "Que pensais vós do Cristo e de seu dom de liderar o povo?"
Após três anos de ministério, centenas de quilômetros percorridos, mi­lhares de milagres, inúmeros ensinamentos, Jesus pergunta: "Quem?" Je­sus convida o povo a refletir, não sobre o que ele fez mas sobre quem ele é.
Esta é a pergunta fundamental de Cristo: De quem ele é filho?
É o filho de Deus ou a totalização de nossos sonhos? E a força da criação ou o resultado de nossa imaginação?
Quando fazemos essa pergunta em relação a Papai Noel, diríamos que ele é o ponto alto de nossos desejos. Uma representação pictórica de nossos mais belos sonhos.
A mesma resposta não se aplica a Jesus. Porque ninguém poderia sequer sonhar com a existência de alguém tão incrível quanto ele. A idéia de que uma virgem seria escolhida por Deus para trazê-lo ao mundo... A noção de que Deus o dotaria de cabelos, dedos e dois olhos... O pensa­mento de que o Rei do universo seria capaz de espirrar, e ser picado por mosquitos... E incrível demais. Revolucionário demais. Jamais criaría­mos um Salvador assim. Não teríamos tal ousadia.
Quando criamos um redentor, fazemos questão de deixá-lo protegi­do em um castelo bem distante. Permitimos apenas que ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos que ele apareça e desapareça rapidamen­te em seu trenó sem termos a oportunidade de um encontro mais prolon­gado. Não lhe pediríamos que viesse morar no meio de um povo corrom­pido. Em nossos mais tresloucados sonhos jamais imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.
Mas Deus se manifestou em carne quem de nós ousaríamos sonhar que aqueles braços abertos no calvário, aquele sangue sendo derramado, aquele olhar terno de amor serveria para refletirmos sobre aquela dia no calvário.
Deus Fez-se homem para que pudés­semos confiar nele. Sacrificou-se para que pudéssemos conhecê-lo. E ven­ceu a morte para que pudéssemos segui-lo.
Isso desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus infinitamente superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano tão absurdo quanto esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo isso que o torna possível. A insensatez da história é sua maior testemunha.
Porque só um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só um Criador infinitamente superior aos limites da lógica poderia oferecer tamanho dom de amor.
O que o homem não pode fazer, Deus faz.
Portanto, antes de considerar-se improprio para o uso, lembre-se que Ele esteve aqui, despojou-se de toda sua honra para que você pudesse compreender que Ele, Jesus, é muito mais que um carpinteiro, muito mais que um marginal recebendo um castigo era Deus de braços abertos, e ainda hoje está assim com os braços abertos para você o receber neste exato momento os braços abertos do Criador estão te esperando, não com acusações ou condenações mais sim com perdão e graça, salvação para nós, aquela cruz poderia nos inspirar a muitas coisas, porem, gostaria que olhássemos uma vez mais e víssemos apenas os braços abertos do salvador que me ama mesmo sendo tão ruim e incapaz, Ele está pronto para nos fortalecer quando não há forças.
Olhe o perdão nestes braços abertos e receba sobre a sua vida, anime-se pois o proposito dos braços abertos na cruz romana apontavam um braço estendido para atrás na historia, e o outro alcançando o futuro. Um braço de perdão oferecido a todo o que vier até ele. como uma galinha abraçando seus pintinhos, como um pai abraçando seu filho no retorno ao lar, como um redentor redimindo o mundo, com razão o Deus da cruz tomou o nome de Jesus, aquele que veio pra salvar.
Atte

Pr.Dr. Wagner Teruel

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